segunda-feira, 22 de novembro de 2010

E agora Drummond?

Chora Drummond!
Pois a verdade se esconde por medo
Pois a mentira é dita sem coragem
E o perdão se uniu com a triste vaidade.
Chora Drummond!
Pois a saudade é mais viva do que nós
A simplicidade é fácil de mais
E o amor sempre morre antes de dizer adeus.
Chora Drummond!
Pois a covardia é fraca e úmida
Pois o ‘não’ é a metade do ‘sim’
E as portas nunca estiveram abertas.
Chora Drummond!
Pois o abismo da alma é pequeno
O seu jardim não brilha tanto
E nunca escutamos mais do que é preciso.
Chora Drummond!
Pois chorar não é mais saudável
Se lamentar é entregar os planos
E o beijo passado tem gosto de álcool.
Chora Drummond!
Pois não concordo com o errar e limpar
Pois não sabemos ler o contrato
E não se ensina mais a perder.
E agora Drummond?

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