segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Apenas o de sempre

Os clássicos motivos suaves
A esperança estranhamente deprimida
Por um único amor irreconhecível,
Julgado errado pelo mesmo fato: velhice!
Onde os fracos e fortes não tem vez…
O mesmo perfume morre
Pelo excesso de charme feminista.
Aquela invejada criança branca
Dormindo na calçada em pleno verão
Sonhando e cantando o mesmo refrão,
E de paixão: jamais viverei!
Uma música no radio toca
E o vento desenha a beleza
Onde somente os pássaros cantam a tristeza
Por voar sem sentido algum,
Por chorar um desespero incomum
E matar, matar e matar: a cor mais bela pintada na estante.
Aquele papel sujo e rasgado
Aonde a luz jamais chegará
E o vermelho sorrir por cantar
O mesmo motivo de criar a mentira:
Obrigado amor, por enfim me matar!

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